“A história de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” – já ouviu ou leu?
Esta é uma obra de Luís Sepúlveda que os formandos do curso EFA- B3 puderam usufruir ao vivo, in loco.
Uma vez mais o Centro e a equipa pedagógica se colocam na dianteira e dão asas aos formandos para poderem voar numa actividade inovadora que até então não tinham usufruído.
Aprender a voar,…aprender a usufruir do momento, aprender a voar para novos caminhos, alargar os horizontes, são só alguns dos objectivos que a peça nos ensina, em mensagens sublimes que só chegam ao destino com o olho atento.
Quem pode levantar o dedo e dizer que tem tido, ultimamente, um momento para usufruir? Quem pode afirmar que tem tido um segundo para brincar como uma criança? A peça fala de um conjunto de gatos e gaivotas que personificam valores tais como a responsabilidade, a persistência, a confiança, o altruísmo, numa dança de valores contínua.
A expressão dos personagens permite-nos uma transposição para o nosso mundo e dá-nos a possibilidade de repensarmos as relações humanas, a forma como estamos com os outros, como usufruímos e nos envolvemos nas suas preocupações.
A gaivotinha, o gato Zorbas, o Sabetudo, a maré negra que matou a gaivota…Só com atenção e com um verdadeiro usufruto da peça é possível encontrar as mensagens que podem ser transportadas para cada uma das nossas vidas.
O meu gato Zorbas, um gato bom, altruísta, meiguinho, protector, amigo e persistente, …quem é o vosso gato Zorbas?
O meu gato Sabetudo, o gato da Enciclopédia, que para mim representa o conhecimento que está nos livros e que nem sempre responde a outras questões.
A gaivotinha, a pequena que queria ser gato e que não conseguia aprender a voar e quantas vezes cada um de nós se sente assim pequeno e inseguro em largar os laços e partir para outras paragens?
Tantas mensagens a retirar desta peça…
Adorei a oportunidade, estimei o convívio com os formandos.
Se puder, aproveite, hoje e vá ao teatro.
Marta Oliveira