“3, 2, 1, Estamos no Ar”!
Poderia ter escolhido qualquer cenário de tantos que já vivi, e claro, quero viver muitos mais... para partilhar, o que tenho sentido ao longo destes anos, sobretudo como formadora dos cursos EFA.
Assim sendo, faço um plano picado e escolho neste cenário – Nairobi - Quénia!!!
Aproximo com a minha câmara o plano, ao interior do salão da 19ª Conferência da Unesco, no ano de 1976, (visualizar como cor de fundo um laranja forte), onde foi discutida e aprovada uma carta de recomendações.
Dentre muitas destas recomendações, surge uma, com expressão importante à educação de adultos com um significado bastante amplo:
“A educação de adultos passa a ser encarada como “totalidade dos processo organizados de educação, qualquer que seja o conteúdo, o nível ou o método, quer sejam formais ou não formais, quer prolonguem ou substituam a educação inicial ministrada na nas escolas e universidades ou sob a forma de aprendizagem profissional, graças aos quais as pessoas consideradas como adultos pela sociedade a que pertencem desenvolvem as suas aptidões, enriquecem os seus conhecimentos, melhoram as suas qualificações técnicas ou profissionais ou lhes dão uma nova orientação, e fazem evoluir as suas atitudes ou o seu comportamento na dupla perspectiva de um desenvolvimento integral do homem e de uma participação no desenvolvimento social, económico e cultural, equilibrado e independente”.
Puxo pela minha memoria elástica e o meu raciocínio movimenta-se, assim como a minha câmara.... Agora, num plano apertado, escolho outro cenário no Hemisfério Sul – fixo a imagem, em um prédio no final de 1988 !!!
( visualizar como cor de fundo um azul, com tons rosados).
Neste prédio “alguém”, lia com muito entusiasmo, um texto de um senhor que se fosse vivo hoje, teria 88 anos de idade.
Passo a citar três de muitos de seus pensamentos:
1. “A experiência, e não a verdade, é o que dá sentido à educação. Educamos para transformar o que sabemos, não para transmitir o que é sabido”.
2. “ Ninguém educa ninguém, nem ninguém aprende sozinho, nós homens (mulheres) aprendemos através do mundo”.
3. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”.
Abro o meu plano e de forma veloz, surge o 3º cenário (cor de fundo azul escuro).
Neste cenário estão adultos, entusiasmados, com um brilho reflectido nos olhos e com holofotes sob seus figurinos, maquilhagens, cabelos (digo perucas), cartazes, adereços (flores, cartazes) .... os vários planos sobrepõem-se aos movimentos, cantares, dizeres, e afazeres.... Há um frenesim no ar... nervoso miudinho...Papéis a representar: apresentadores, bailarinas, cantor, pasteleiro, actores, operadores de câmaras, realizadores, produtores, figuração.... Ufa!
Vários planos e o grande final:
Plano aberto e fechado em sintonia... sim fizemos a festa!
Estes adultos, são os nossos Efinhas do curso de Pastelaria Efa_B3.
Estes adultos, deste curso, e não de outro qualquer, (não gosto de comparar, definitivamente pessoas, embora o faça muitas vezes), evidenciaram hoje que:
• Estavam motivados a aprender.
• Experimentaram aprendizagens a partir dos seus interesses, por isso estavam satisfeitos.
Apesar das diferenças individuais entre pessoas, a educação de adultos deve considerar as diferenças de estilo, tempo, lugar e ritmo de aprendizagem.
Tudo isto foi possível, porque nesta equipa de formadores e não outra, estes queridos tiveram um papel de facilitadores e deixaram os efinhas, como disse, o Técnico Carlos das oficinas do MTC: “ soltem-se, descontraiam-se e desfrutem desta visita”!
Voltei a sentir orgulho de estar neste plano.
Encerro o plano com a minha câmara, nos sorrisos.... Os nossos!!!!!
Poderia ter escolhido qualquer cenário de tantos que já vivi, e claro, quero viver muitos mais... para partilhar, o que tenho sentido ao longo destes anos, sobretudo como formadora dos cursos EFA.
Assim sendo, faço um plano picado e escolho neste cenário – Nairobi - Quénia!!!
Aproximo com a minha câmara o plano, ao interior do salão da 19ª Conferência da Unesco, no ano de 1976, (visualizar como cor de fundo um laranja forte), onde foi discutida e aprovada uma carta de recomendações.
Dentre muitas destas recomendações, surge uma, com expressão importante à educação de adultos com um significado bastante amplo:
“A educação de adultos passa a ser encarada como “totalidade dos processo organizados de educação, qualquer que seja o conteúdo, o nível ou o método, quer sejam formais ou não formais, quer prolonguem ou substituam a educação inicial ministrada na nas escolas e universidades ou sob a forma de aprendizagem profissional, graças aos quais as pessoas consideradas como adultos pela sociedade a que pertencem desenvolvem as suas aptidões, enriquecem os seus conhecimentos, melhoram as suas qualificações técnicas ou profissionais ou lhes dão uma nova orientação, e fazem evoluir as suas atitudes ou o seu comportamento na dupla perspectiva de um desenvolvimento integral do homem e de uma participação no desenvolvimento social, económico e cultural, equilibrado e independente”.
Puxo pela minha memoria elástica e o meu raciocínio movimenta-se, assim como a minha câmara.... Agora, num plano apertado, escolho outro cenário no Hemisfério Sul – fixo a imagem, em um prédio no final de 1988 !!!
( visualizar como cor de fundo um azul, com tons rosados).
Neste prédio “alguém”, lia com muito entusiasmo, um texto de um senhor que se fosse vivo hoje, teria 88 anos de idade.
Passo a citar três de muitos de seus pensamentos:
1. “A experiência, e não a verdade, é o que dá sentido à educação. Educamos para transformar o que sabemos, não para transmitir o que é sabido”.
2. “ Ninguém educa ninguém, nem ninguém aprende sozinho, nós homens (mulheres) aprendemos através do mundo”.
3. Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”.
Abro o meu plano e de forma veloz, surge o 3º cenário (cor de fundo azul escuro).
Neste cenário estão adultos, entusiasmados, com um brilho reflectido nos olhos e com holofotes sob seus figurinos, maquilhagens, cabelos (digo perucas), cartazes, adereços (flores, cartazes) .... os vários planos sobrepõem-se aos movimentos, cantares, dizeres, e afazeres.... Há um frenesim no ar... nervoso miudinho...Papéis a representar: apresentadores, bailarinas, cantor, pasteleiro, actores, operadores de câmaras, realizadores, produtores, figuração.... Ufa!
Vários planos e o grande final:
Plano aberto e fechado em sintonia... sim fizemos a festa!
Estes adultos, são os nossos Efinhas do curso de Pastelaria Efa_B3.
Estes adultos, deste curso, e não de outro qualquer, (não gosto de comparar, definitivamente pessoas, embora o faça muitas vezes), evidenciaram hoje que:
• Estavam motivados a aprender.
• Experimentaram aprendizagens a partir dos seus interesses, por isso estavam satisfeitos.
Apesar das diferenças individuais entre pessoas, a educação de adultos deve considerar as diferenças de estilo, tempo, lugar e ritmo de aprendizagem.
Tudo isto foi possível, porque nesta equipa de formadores e não outra, estes queridos tiveram um papel de facilitadores e deixaram os efinhas, como disse, o Técnico Carlos das oficinas do MTC: “ soltem-se, descontraiam-se e desfrutem desta visita”!
Voltei a sentir orgulho de estar neste plano.
Encerro o plano com a minha câmara, nos sorrisos.... Os nossos!!!!!
1 comentário:
Foi de facto um dia em cheio! ...Uma verdadeira visita de estudo, em que conciliámos a parte cultural com a diversão. Valorizo, sem dúvida, a motivação dos Formandos que estiveram todos, sem excepção, empenhadíssimos neste projecto. Também fiquei orgulhoso de pertencer a esta equipa formativa, pois, de facto, cada vez mais temos promovido a verdadeira "Educação e Formação de Adultos"! Um abraço*
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